As primeiras cabeças a chegarem no Brasil vieram das Ilhas de Cabo Verde, em 1534, para a capitania de São Vicente. Em 1550, Tomé de Sousa mandou uma caravela a Cabo Verde para trazer um novo carregamento, desta vez para Salvador. Da capital da colônia o gado dispersou-se em direção a Pernambuco e daí para o nordeste, principalmente Maranhão e Piauí.Como a atividade canavieira se desenvolveu no nordeste, a atividade pecuarista também nesta região se concentrou, em terras do interior, reservando a zona litorânea á cana-de-açúcar. Dessa maneira a atividade criatória cumpriu um duplo papel: complementar a economia do açúcar e iniciar a penetração, conquista e povoamento do interior do Brasil, principalmente do sertão nordestino.No entanto esse processo não ocorreu de imediato. Num primeiro momento o gado foi criado no próprio engenho, sendo utilizado como força de tração e alimento. O senhor de engenho era o dono dos animais.Com o correr do tempo, a exigência cada vez maior de terras para o cultivo da cana-de-açúcar expulsou a boiada dos limites da área agrícola. Iniciou-se então uma segunda etapa, na qual existia uma nítida delimitação entre dois tipos de atividade, a agricultura e a pecuária, embora seguissem ainda vizinhos e interdependentes.A partir do início do século XVII a atividade criatória torna-se mais independente, ocupa terras cada vez mais para o interior, pois o desenvolvimento dos rebanhos exige grandes extensões de terras para as pastagens. Os rebanhos se destinam ao mercado interno, principalmente aos engenhos, porém se tornam atividades separadas, e as feiras de gado tornam-se o elo de ligação entre ambos interesses. A primeira feira realizou-se na Bahia em 1614. É nesse momento que a pecuária pode ser vista como um fator de povoamento do interior.Desde o século XVII, até meados do século XVIII a pecuária ocupou diversas regiões do interior do nordeste, tendo como centros de irradiação as capitanias da Bahia, onde o gado ocupou terras do "sertão de dentro" e de Pernambuco, ocupando as terras do "sertão de fora", sempre através dos rios, ao longo dos quais desenvolveram-se os currais. Diversos rios serviram como canais de integração entre o litoral, onde se concentrava a maioria da população da colônia e as novas terras ocupadas, abrangendo as regiões do Ceará, Piauí e Maranhão, para aqueles que partiam da Bahia, e as terras da Paraíba, e Rio Grande do Norte
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terça-feira, 13 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
RAIVA
A Raiva, também conhecida como hidrofobia é uma doença causada por um vírus da família rhabdoviridae, gênero Lyssavirus. O agente causador da raiva pode infectar qualquer animal de sangue quente, porém só irá desencadear a doença em mamíferos, como por exemplo cachorros, gatos, ruminantes e primatas (como o homem).
O vírus da Raiva é um Rhabdovirus com genoma de RNA simples de sentido negativo (a sua cópia é que é lida como mRNA na síntese protéica). O vírus tem envelope bilípidico, cerca de 100 nanômetros e forma de bala.
O vírus da raiva tem um método de transmissão especialmente interessante, pois a a infecção de novos hóspedes por mordida depende da sua capacidade de provocar agressividade no doente. Ele o faz através de infecção dos centros nervosos do cérebro que controlam os comportamentos agressivos. Sua disseminação inicial dentro dos axónios dos neurónios permite-lhe evadir o sistema imunitário. Ele se transmite através da mordida de animais como cachorro, morcego e muitos outros.
O vírus da Raiva é um Rhabdovirus com genoma de RNA simples de sentido negativo (a sua cópia é que é lida como mRNA na síntese protéica). O vírus tem envelope bilípidico, cerca de 100 nanômetros e forma de bala.
O vírus da raiva tem um método de transmissão especialmente interessante, pois a a infecção de novos hóspedes por mordida depende da sua capacidade de provocar agressividade no doente. Ele o faz através de infecção dos centros nervosos do cérebro que controlam os comportamentos agressivos. Sua disseminação inicial dentro dos axónios dos neurónios permite-lhe evadir o sistema imunitário. Ele se transmite através da mordida de animais como cachorro, morcego e muitos outros.
EVOLUÇÃO DA FEBRE AFTOSA NO BRASIL
A febre aftosa é uma doença infecciosa causada por um vírus. Atinge animais de cascos bipartidos – bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. O vírus permanece vivo na medula óssea, mesmo depois de morto o animal. Por isso, a moléstia é altamente contagiosa. O primeiro sintoma é a febre alta. Podem surgir aftas na boca, na gengiva ou na língua, e principalmente feridas nos cascos ou nos úberes. As lesões impossibilitam o animal de se alimentar e podem provocar a morte. O vírus é geralmente transmitido pelo leite, pela carne e pela saliva do animal doente.
A Evolução da Doença no Brasil
1870 – O vírus da aftosa entra na América do Sul com a importação de bovinos da Europa, onde a doença era conhecida desde 1546.
1919 – Começa no Brasil o combate à doença de forma organizada.
1951 – É instituído um programa nacional de combate à doença, sem resultados satisfatórios por carência de recursos financeiros e humanos e de uma vacina eficiente.
1963 – O governo brasileiro oficializa a campanha contra a febre aftosa.
1965 – É implantado o Programa de Combate à Febre Aftosa.
1968 – O Banco Interamericano de Desenvolvimento financia o Projeto Nacional de Combate à Febre Aftosa.
1987 – É instalado o Projeto de Controle das Doenças dos Animais e criado o Convênio de Cooperação Técnica Internacional entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
1993 – O último foco de aftosa é registrado no Rio Grande do Sul.
1995 – É criado o Comitê Nacional de Saúde Animal.
1997 – A Organização Internacional de Epizootias (OIE) recebe relatório sobre a sanidade dos rebanhos gaúcho e catarinense.
1998 – Representantes de 151 países na OIE concedem o título de zona livre de aftosa com vacinação ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
1999 – O Centro-Oeste brasileiro começa a luta para também ganhar o reconhecimento. Rio Grande do Sul inicia o trabalho para conseguir o título como zona livre de aftosa sem vacinação.
2000
• 5 de abril – Selado acordo permitindo a suspensão da vacinação do rebanho contra a aftosa. É encaminhamento pedido de reconhecimento do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina como zona livre da doença sem a imunização ao Ministério da Agricultura. Criado o Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fesa)• 15 de abril – O secretário Hoffmann entrega ao Ministério da Agricultura ofício comunicando que suspenderá da vacinação em maio no Estado• 28 de abril – O Ministério da Agricultura declara o Estado e Santa Catarina zonas livre de febre aftosa sem vacinação.• 9 de agosto – Brasil barra a entrada de carne paraguaia – carne com osso de bovinos, ovinos e caprinos – com suspeita de febre aftosa• 16 de agosto – Brasil coloca as Forças Armadas na fronteira com o Paraguai para proteger o país da febre aftosa. Cerca de 12 mil homens do Exército e 1,24 mil da Marinha dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ficam à disposição para impedir a entrada de animais vivos suscetíveis à doença, como bovinos, suínos, caprinos e ovinos, além de carne com osso e miúdos.• 18 de agosto – O Brasil fecha fronteiras à importação de animais vivos suscetíveis à febre aftosa, material genético, carne com osso e miúdos de três províncias argentinas. O Paraguai retoma a vacinação do rebanho contra aftosa na fronteira com Brasil e Argentina.
Maio de 2001 – Nesta data o título de zona livre de aftosa sem vacinação seria concedido oficialmente ao Rio Grande do Sul pela OIE.
A Evolução da Doença no Brasil
1870 – O vírus da aftosa entra na América do Sul com a importação de bovinos da Europa, onde a doença era conhecida desde 1546.
1919 – Começa no Brasil o combate à doença de forma organizada.
1951 – É instituído um programa nacional de combate à doença, sem resultados satisfatórios por carência de recursos financeiros e humanos e de uma vacina eficiente.
1963 – O governo brasileiro oficializa a campanha contra a febre aftosa.
1965 – É implantado o Programa de Combate à Febre Aftosa.
1968 – O Banco Interamericano de Desenvolvimento financia o Projeto Nacional de Combate à Febre Aftosa.
1987 – É instalado o Projeto de Controle das Doenças dos Animais e criado o Convênio de Cooperação Técnica Internacional entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
1993 – O último foco de aftosa é registrado no Rio Grande do Sul.
1995 – É criado o Comitê Nacional de Saúde Animal.
1997 – A Organização Internacional de Epizootias (OIE) recebe relatório sobre a sanidade dos rebanhos gaúcho e catarinense.
1998 – Representantes de 151 países na OIE concedem o título de zona livre de aftosa com vacinação ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
1999 – O Centro-Oeste brasileiro começa a luta para também ganhar o reconhecimento. Rio Grande do Sul inicia o trabalho para conseguir o título como zona livre de aftosa sem vacinação.
2000
• 5 de abril – Selado acordo permitindo a suspensão da vacinação do rebanho contra a aftosa. É encaminhamento pedido de reconhecimento do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina como zona livre da doença sem a imunização ao Ministério da Agricultura. Criado o Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fesa)• 15 de abril – O secretário Hoffmann entrega ao Ministério da Agricultura ofício comunicando que suspenderá da vacinação em maio no Estado• 28 de abril – O Ministério da Agricultura declara o Estado e Santa Catarina zonas livre de febre aftosa sem vacinação.• 9 de agosto – Brasil barra a entrada de carne paraguaia – carne com osso de bovinos, ovinos e caprinos – com suspeita de febre aftosa• 16 de agosto – Brasil coloca as Forças Armadas na fronteira com o Paraguai para proteger o país da febre aftosa. Cerca de 12 mil homens do Exército e 1,24 mil da Marinha dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ficam à disposição para impedir a entrada de animais vivos suscetíveis à doença, como bovinos, suínos, caprinos e ovinos, além de carne com osso e miúdos.• 18 de agosto – O Brasil fecha fronteiras à importação de animais vivos suscetíveis à febre aftosa, material genético, carne com osso e miúdos de três províncias argentinas. O Paraguai retoma a vacinação do rebanho contra aftosa na fronteira com Brasil e Argentina.
Maio de 2001 – Nesta data o título de zona livre de aftosa sem vacinação seria concedido oficialmente ao Rio Grande do Sul pela OIE.
FEBRE AFTOSA
A Febre aftosa é uma enfermidade altamente contagiosa que ataca a todos os animais de casco fendido, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos, e muito menos os carnívoros, mamíferos; os animais solípedes são resistentes. Dá-se em todas as idades, independente de sexo, raça, clima, etc., porém há diferenças de suscetividade de espécie.
A doença é produzida pelo menos por seis tipos de vírus, classificados como A,O,C,SAT-1,SAT-2 e SAT-3, sendo que os três últimos foram isolados na África e os demais apresentam ampla disseminação. Não há transmissores de aftosa, o vírus é vinculado pelo ar, pela água e alimentos, apesar de ser sensível ao calor e a luz.
A imunidade contra um deles não protege contra os outros. Além disso, constataram-se alguns subtipos dos vírus citados, com a particularidade de que uns causam ataques mais graves que outros e alguns se propagam mais facilmente. Esta complexidade, apresenta um aspecto muito desfavorável, pois um animal atacado por um tipo de vírus, embora ofereça resistência ao mesmo, é ainda suscetível aos outros tipos e subtipos.
PREJUÍZOS CAUSADOS - A gravidade da aftosa não decorre das mortes que ocasiona, mas principalmente dos prejuízos econômicos, atingindo todos os pecuaristas, desde os pequenos até os grandes produtores. Causa em conseqüência da febre e da perda de apetite, sob as formas de quebra da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva. Pode levar à morte, principalmente os animais jovens; As propriedades que têm animais doentes são interditadas; A exportação da carne e dos produtos derivados torna-se difícil; Provoca aborto e infertilidade; Os animais doentes podem adquirir com maior facilidade outras doenças, devido à sua fraqueza.
TRANSMISSÃO - A febre aftosa é uma doença extremamente infecciosa. O Vírus se isola em grandes concentrações no líquido das vesículas que se formam na mucosa da língua e nos tecidos moles em torno das unhas. O sangue contém grandes quantidades de vírus durante as fases iniciais da enfermidade, quando o animal é muito contagioso.
Quando as vesículas arrebentam, o vírus passa à saliva e com a baba infecta os alojamentos, os pastos e as estradas onde passa o animal doente. Resiste durante meses em carcaças congeladas, principalmente na medula óssea. Dura muito tempo na erva dos pastos e na forragem ensilada. Persiste por tempo prolongado na farinha de ossos, nos couros e nos fardos de feno.
Outras vezes o contágio é indireto e, nesse caso, o vírus é transportado através de alimentos, água, ar e pássaros. Também as pessoas que cuidam dos animais doentes levam em suas mãos, na roupa ou nos calçados, o vírus, o qual é capaz de contaminar animais sadios. Nos animais infectados naturalmente, o período de incubação, varia de dezoito horas e três semanas.
SINTOMAS - A elevação da temperatura e a diminuição do apetite são os primeiros indícios da infecção. O vírus ataca a boca, língua, estômago, intestinos, pele em torno das unhas e na coroa. No inicio, febre com papulas que se transformam em pústulas, em vesículas, que se rompem e dão aftas na língua, lábios, gengivas e entre os cascos, o animal baba muito e tem dificuldade de se alimentar. Devido às lesões entre os cascos, o animal tem dificuldade de se locomover. Nos dois primeiros dias a infecção progride pelo sangue produzindo febre; depois aparecem as vesículas na boca e no pé. Também surgem nas tetas. Então a febre desaparece, porém, a produção de leite cai e a manqueira aparece, bem como a mamite com todas as suas graves conseqüências.
As vesículas se rompem e libertam um líquido transparente ou turvo; aftas, que aparecem após 24 a 48 horas, resultantes são dolorosas e podem sofre infecção secundária. A secreção de saliva aumenta e fios de baba começam a cair da boca. O animal mastiga produzindo ruído caracterizado, ao abrir a boca, chamado "beijo da aftosa". Nos ovinos e caprinos, as lesões das patas são características, enquanto que as da boca podem ser pequenas e passarem desapercebidas. Os surtos de aftosa surgem repentinamente e com muita freqüência; todos os animais suscetíveis do rebanho apresentam os sintomas praticamente ao mesmo tempo. A intensidade da doença é muito variável. Na forma leve, as perdas podem alcançar uns 3%, enquanto que nas graves alcançam 30 a 50%, porém, em média, a mortalidade é baixa nos adultos e elevada nos jovens , principalmente os em aleitamento, porque as mães não os deixam mamar. Os animais que sobrevivem, se recuperam dentro de vinte duas porém, às vezes, a recuperação é bastante demorada; alguns animais com lesões cardíacas são irrecuperáveis, bem como as perdas de tetas.
PROFILAXIA E CUIDADOS -
Nos países livres de febre aftosa o método geralmente empregado consiste no sacrifício dos animais doentes e suspeitos, destruição dos cadáveres e indenização dos proprietários.
Vacinação regular do gado de 6 em 6 meses a partir do 3º mês de idade ou quando o Médico Veterinário recomendar.
Os animais que receberam a primeira dose de vacina, deverão ser revacinados 90 dias após a primeira vacinação.
Suspeitando da existência da doença em sua propriedade ou na de vizinhos, avise imediatamente o Médico Veterinário.
Confirmada a doença, isole os animais doentes, proíba a entrada e saída de veículos, pessoas e animais, instale pedilúvios com desinfetantes e siga as orientações do Médico Veterinário.
Quando comprar animais, exija que os mesmos estejam vacinados.
Só faça o transporte com atestado de vacinação.
As vacas prenhes devem ser vacinadas a fim de que elas possam proteger o bezerro através do colostro.
A vacinação não causa aborto nos animais. Cuidados especiais devem ser tomados no manejo das vacas prenhes, pois é o mau manejo que poderá causar aborto e nunca a vacina.
Exija sempre que o revendedor acondicione bem e faça o transporte correto das vacinas.
Animais vindos de outras propriedades devem ser isolados, vacinados e observados por um período mínimo de 15 dias, antes de serem misturados com os outros animais da propriedade.
Nos recintos de exposições, feiras e remates, devem ser adotadas rígidas medidas de higiene e desinfecção, e se a situação exigir, as autoridades sanitárias podem suspender os referidos eventos.
É muito importante o pecuarista conhecer bem a Febre Aftosa, para que ao aparecer a doença em animais de seu rebanho, ele esteja capacitado para adotar medidas sanitárias, visando ao seu controle.
Siga corretamente as orientações do Médico Veterinário. É importante o contato freqüente com o Médico Veterinário, o qual estará sempre pronto a prestar os esclarecimentos necessários.
VACINAÇÃO - No Brasil, o processo mais aconselhável é a vacinação periódica dos rebanhos, assim como a vacinação de todos os bovinos antes de qualquer viagem. Em geral a vacina contra a febre aftosa é aplicada, de 6 em 6 meses, a partir do 3º mês de idade. A vacinação contra a Febre Aftosa no Estado de São Paulo deve ser feita nos meses de MARÇO E SETEMBRO. Na aplicação devem ser obedecidas as recomendações do fabricante em relação à dosagem, tempo de validade, método de conservação e outros pormenores.
CUIDADOS COM A VACINA - Antes da aplicação devem ser obedecidas as recomendações do fabricante e alguns cuidados devem ser rigorosamente observados, tais como:
Conservação Adequada das Vacinas;
As vacinas devem ser conservadas na temperatura entre 2 e 6 graus centígrados, em geladeiras domésticas ou em caixas térmicas com gelo;
É muito importante a conservação, pois tanto o congelamento quanto o calor inutilizam a eficiência da vacina;
O transporte das vacinas do revendedor até a propriedade deve ser sempre feito em caixas térmicas com gelo;
A dose a ser aplicada em cada animal deve ser aquela indicada no rótulo da vacina. Uma dosagem menor do que a indicada pelo fabricante não vai oferecer aos animais a proteção desejada;
Não devem ser utilizadas agulhas muito grossas, pois a vacina pode escorrer pelo orifício deixado no couro do animal pela agulha e em conseqüência, diminuir a quantidade de vacina aplicada;
A vacina deve ser aplicada embaixo da pele;
Os animais sadios deverão ser sempre vacinados, pois os doentes ou mal-alimentados, não respondem bem à vacinação e, nesses casos, é conveniente procurar orientação com o Médico Veterinário.
Os efeitos da vacina somente aparecem depois de 14 a 21 dias de sua aplicação. Se os animais apresentarem a doença antes desse prazo, é sinal que já estavam com a doença quando foram vacinados, mas ainda não tinham manifestado seus sintomas.
TRATAMENTO - Em casos especiais pode ser empregado o soro de animais hiper-imunizados. São úteis as seguintes medidas coadjuvantes:
desinfecção dos alojamentos com soda cáustica a 4% no leite de cal de caiação;
fervura ou pasteurização do leite destinado à alimentação animal ou humana;
uso de pedilúvios na entrada dos currais e estábulos;
alojamentos limpos e ventilados;
fornecimento aos animais de alimentos de fácil mastigação;
lavagem da boca com soluções adstringentes e anti-sépticas;
tratamento das feridas dos cascos e das tetas;
administração de tônicos cardíacos, em certos casos de muita fraqueza.
Lúcia Helena Salvetti De CiccoDiretora de Conteúdo e Editora Chefe
BIBLIOGRAFIA:
Millen, Eduardo, 1983
Guia Técnico Agropecuário - Veterinária e Zootecnia
Guia Rural Abril, 1988
Editora Abril
Coordenadoria de Defesa Agropecuária de SP
A doença é produzida pelo menos por seis tipos de vírus, classificados como A,O,C,SAT-1,SAT-2 e SAT-3, sendo que os três últimos foram isolados na África e os demais apresentam ampla disseminação. Não há transmissores de aftosa, o vírus é vinculado pelo ar, pela água e alimentos, apesar de ser sensível ao calor e a luz.
A imunidade contra um deles não protege contra os outros. Além disso, constataram-se alguns subtipos dos vírus citados, com a particularidade de que uns causam ataques mais graves que outros e alguns se propagam mais facilmente. Esta complexidade, apresenta um aspecto muito desfavorável, pois um animal atacado por um tipo de vírus, embora ofereça resistência ao mesmo, é ainda suscetível aos outros tipos e subtipos.
PREJUÍZOS CAUSADOS - A gravidade da aftosa não decorre das mortes que ocasiona, mas principalmente dos prejuízos econômicos, atingindo todos os pecuaristas, desde os pequenos até os grandes produtores. Causa em conseqüência da febre e da perda de apetite, sob as formas de quebra da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva. Pode levar à morte, principalmente os animais jovens; As propriedades que têm animais doentes são interditadas; A exportação da carne e dos produtos derivados torna-se difícil; Provoca aborto e infertilidade; Os animais doentes podem adquirir com maior facilidade outras doenças, devido à sua fraqueza.
TRANSMISSÃO - A febre aftosa é uma doença extremamente infecciosa. O Vírus se isola em grandes concentrações no líquido das vesículas que se formam na mucosa da língua e nos tecidos moles em torno das unhas. O sangue contém grandes quantidades de vírus durante as fases iniciais da enfermidade, quando o animal é muito contagioso.
Quando as vesículas arrebentam, o vírus passa à saliva e com a baba infecta os alojamentos, os pastos e as estradas onde passa o animal doente. Resiste durante meses em carcaças congeladas, principalmente na medula óssea. Dura muito tempo na erva dos pastos e na forragem ensilada. Persiste por tempo prolongado na farinha de ossos, nos couros e nos fardos de feno.
Outras vezes o contágio é indireto e, nesse caso, o vírus é transportado através de alimentos, água, ar e pássaros. Também as pessoas que cuidam dos animais doentes levam em suas mãos, na roupa ou nos calçados, o vírus, o qual é capaz de contaminar animais sadios. Nos animais infectados naturalmente, o período de incubação, varia de dezoito horas e três semanas.
SINTOMAS - A elevação da temperatura e a diminuição do apetite são os primeiros indícios da infecção. O vírus ataca a boca, língua, estômago, intestinos, pele em torno das unhas e na coroa. No inicio, febre com papulas que se transformam em pústulas, em vesículas, que se rompem e dão aftas na língua, lábios, gengivas e entre os cascos, o animal baba muito e tem dificuldade de se alimentar. Devido às lesões entre os cascos, o animal tem dificuldade de se locomover. Nos dois primeiros dias a infecção progride pelo sangue produzindo febre; depois aparecem as vesículas na boca e no pé. Também surgem nas tetas. Então a febre desaparece, porém, a produção de leite cai e a manqueira aparece, bem como a mamite com todas as suas graves conseqüências.
As vesículas se rompem e libertam um líquido transparente ou turvo; aftas, que aparecem após 24 a 48 horas, resultantes são dolorosas e podem sofre infecção secundária. A secreção de saliva aumenta e fios de baba começam a cair da boca. O animal mastiga produzindo ruído caracterizado, ao abrir a boca, chamado "beijo da aftosa". Nos ovinos e caprinos, as lesões das patas são características, enquanto que as da boca podem ser pequenas e passarem desapercebidas. Os surtos de aftosa surgem repentinamente e com muita freqüência; todos os animais suscetíveis do rebanho apresentam os sintomas praticamente ao mesmo tempo. A intensidade da doença é muito variável. Na forma leve, as perdas podem alcançar uns 3%, enquanto que nas graves alcançam 30 a 50%, porém, em média, a mortalidade é baixa nos adultos e elevada nos jovens , principalmente os em aleitamento, porque as mães não os deixam mamar. Os animais que sobrevivem, se recuperam dentro de vinte duas porém, às vezes, a recuperação é bastante demorada; alguns animais com lesões cardíacas são irrecuperáveis, bem como as perdas de tetas.
PROFILAXIA E CUIDADOS -
Nos países livres de febre aftosa o método geralmente empregado consiste no sacrifício dos animais doentes e suspeitos, destruição dos cadáveres e indenização dos proprietários.
Vacinação regular do gado de 6 em 6 meses a partir do 3º mês de idade ou quando o Médico Veterinário recomendar.
Os animais que receberam a primeira dose de vacina, deverão ser revacinados 90 dias após a primeira vacinação.
Suspeitando da existência da doença em sua propriedade ou na de vizinhos, avise imediatamente o Médico Veterinário.
Confirmada a doença, isole os animais doentes, proíba a entrada e saída de veículos, pessoas e animais, instale pedilúvios com desinfetantes e siga as orientações do Médico Veterinário.
Quando comprar animais, exija que os mesmos estejam vacinados.
Só faça o transporte com atestado de vacinação.
As vacas prenhes devem ser vacinadas a fim de que elas possam proteger o bezerro através do colostro.
A vacinação não causa aborto nos animais. Cuidados especiais devem ser tomados no manejo das vacas prenhes, pois é o mau manejo que poderá causar aborto e nunca a vacina.
Exija sempre que o revendedor acondicione bem e faça o transporte correto das vacinas.
Animais vindos de outras propriedades devem ser isolados, vacinados e observados por um período mínimo de 15 dias, antes de serem misturados com os outros animais da propriedade.
Nos recintos de exposições, feiras e remates, devem ser adotadas rígidas medidas de higiene e desinfecção, e se a situação exigir, as autoridades sanitárias podem suspender os referidos eventos.
É muito importante o pecuarista conhecer bem a Febre Aftosa, para que ao aparecer a doença em animais de seu rebanho, ele esteja capacitado para adotar medidas sanitárias, visando ao seu controle.
Siga corretamente as orientações do Médico Veterinário. É importante o contato freqüente com o Médico Veterinário, o qual estará sempre pronto a prestar os esclarecimentos necessários.
VACINAÇÃO - No Brasil, o processo mais aconselhável é a vacinação periódica dos rebanhos, assim como a vacinação de todos os bovinos antes de qualquer viagem. Em geral a vacina contra a febre aftosa é aplicada, de 6 em 6 meses, a partir do 3º mês de idade. A vacinação contra a Febre Aftosa no Estado de São Paulo deve ser feita nos meses de MARÇO E SETEMBRO. Na aplicação devem ser obedecidas as recomendações do fabricante em relação à dosagem, tempo de validade, método de conservação e outros pormenores.
CUIDADOS COM A VACINA - Antes da aplicação devem ser obedecidas as recomendações do fabricante e alguns cuidados devem ser rigorosamente observados, tais como:
Conservação Adequada das Vacinas;
As vacinas devem ser conservadas na temperatura entre 2 e 6 graus centígrados, em geladeiras domésticas ou em caixas térmicas com gelo;
É muito importante a conservação, pois tanto o congelamento quanto o calor inutilizam a eficiência da vacina;
O transporte das vacinas do revendedor até a propriedade deve ser sempre feito em caixas térmicas com gelo;
A dose a ser aplicada em cada animal deve ser aquela indicada no rótulo da vacina. Uma dosagem menor do que a indicada pelo fabricante não vai oferecer aos animais a proteção desejada;
Não devem ser utilizadas agulhas muito grossas, pois a vacina pode escorrer pelo orifício deixado no couro do animal pela agulha e em conseqüência, diminuir a quantidade de vacina aplicada;
A vacina deve ser aplicada embaixo da pele;
Os animais sadios deverão ser sempre vacinados, pois os doentes ou mal-alimentados, não respondem bem à vacinação e, nesses casos, é conveniente procurar orientação com o Médico Veterinário.
Os efeitos da vacina somente aparecem depois de 14 a 21 dias de sua aplicação. Se os animais apresentarem a doença antes desse prazo, é sinal que já estavam com a doença quando foram vacinados, mas ainda não tinham manifestado seus sintomas.
TRATAMENTO - Em casos especiais pode ser empregado o soro de animais hiper-imunizados. São úteis as seguintes medidas coadjuvantes:
desinfecção dos alojamentos com soda cáustica a 4% no leite de cal de caiação;
fervura ou pasteurização do leite destinado à alimentação animal ou humana;
uso de pedilúvios na entrada dos currais e estábulos;
alojamentos limpos e ventilados;
fornecimento aos animais de alimentos de fácil mastigação;
lavagem da boca com soluções adstringentes e anti-sépticas;
tratamento das feridas dos cascos e das tetas;
administração de tônicos cardíacos, em certos casos de muita fraqueza.
Lúcia Helena Salvetti De CiccoDiretora de Conteúdo e Editora Chefe
BIBLIOGRAFIA:
Millen, Eduardo, 1983
Guia Técnico Agropecuário - Veterinária e Zootecnia
Guia Rural Abril, 1988
Editora Abril
Coordenadoria de Defesa Agropecuária de SP
FONTE: SAÚDE ANIMAL
Projeto cria selo para atestar qualidade do rebanho bovino do RN
Projeto apresentado à Mesa da Assembleia é de autoria de Walter Alves.Um projeto de lei a ser votado pela Assembleia Legislativa pretende regularizar o mercado bovino no Rio Grande do Norte, que atualmente apresenta alto índice de abates de animais de forma clandestina, criados fora dos padrões mínimos de cuidados para o corte. O projeto, de autoria do deputado estadual Walter Alves (PMDB), estabelece que sejam dados incentivos fiscais aos criadores que comprovarem a originalidade do seu gado.Segundo a Associação Norte-rio-grandense de Criadores (Anorc), 90% dos bovinos abatidos no Rio Grande do Norte são clandestinos. “No Rio Grande do Norte, as atividades agropecuárias ainda carecem de muitos incentivos. É comum observarmos um empobrecimento generalizado dos antigos proprietários rurais por todo o interior do estado, o que mostra bem a ausência de políticas alternativas de auxílio ao homem do campo”, sustenta o deputado na sua justificativa.O projeto cria o selo “Boi da Terra”, como forma valorizar o produto regional. O selo, além de regularizar o mercado, também isentaria o produtor do pagamento de ICMS, benefício já conquistado pelos produtores de caprinos e ovinos. Walter ressalta que a alíquota de 17% do ICMS hoje incide apenas sobre o comércio de carnes, em sua maior parte congelada e de outros estados, “o que mostra bem o enriquecimento desproporcional dos produtores externos se compararmos ao que auferem os insistentes criadores locais”.Encaminhado à Mesa da Assembleia, o projeto agora vai ser votado e, se aprovado, irá para a sanção da governadora Wilma de Faria (PSB).
FONTE NOMINUTO.COM
TUBERCULOSE BOVINA
A tuberculose bovina é uma doença infecciosa crônica e debilitante que pode infectar humanos. Uma importante etapa para o controle é a determinação da prevalência nos rebanhos. O objetivo do presente trabalho foi determinar a prevalência da tuberculose bovina em Mossoró, RN. Inicialmente foi realizada uma avaliação de risco para a ocorrência da tuberculose bovina em 21 propriedades da região avaliada. Foram testadas 150 vacas leiteiras por meio do teste da prega caudal. Também foram avaliados outros 120 bovinos pelo teste da tuberculinização cervical comparada. Os resultados revelaram falta de conhecimento dos proprietários sobre o controle da doença, bem como o descuido no momento da aquisição de animais. A prevalência foi de 8,66% e 3,33% nos testes da prega caudal e cervical comparativo, respectivamente. Assim, foi verificada uma prevalência de tuberculose bovina bastante elevada, sendo superior à média nacional.(AU)
FONTE: BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
PECUÁRIA
A pecuária corresponde a qualquer atividade ligada a criação de gado. Portanto, fazem parte da pecuária a criação de bois, porcos , aves, cavalos, ovelhas, coelhos , búfalos, etc. A pecuária ocorre, geralmente, na zona rural e é destinada a produção de alimentos, tais como, carne, leite, couro, lã, etc.
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Quem sou eu
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- Jose Maria das Chagas, nasci no sítio Picada I. em Mossoró-RN,filho do assuense MANUEL FRANCISCO DAS CHAGAS e da mossoroense LUZIA FRANCISCA DA CONCEIÇÃO, com 14 irmãos. Ingressei nas fileiras da gloriosa e amada Polícia Militar do Rio Grande do Norte no dia II-VII-MCMLXXX com o número 80412. Casei-me em XV-IX- MCMLXXXIII com a apodiense MARIA ELIETE BEZERRA (XXIII-VIII-MCMLXIII), pai de 5 filhos: PATRÍCIA ( NASCIDA A XVII - VIII - MCMLXXXIII FALECIDA EM VIII - XI - MCMLXXXV), JOTAEMESHON WHAKYSHON (I - X - MCMLXXXVI), JACKSHON (FALECIDO) E MARÍLIA JULLYETTH (XXIX - XI - MCMXC).Atualmente convivo com outra apodiense KELLY CRISTINA TORRES (XXVIII-X - MCMLXXVI), pai de JOTA JÚNIOR (XIV - VII - IMM). JÁ PUBLIQUEI TRÊS TRABALHOS: CHIQUINHO GERMANO -A ÚLTIMA LIDERANÇA DOS ANOS 60 DO SERTÃO POTIGUAR, COMARCA DE APODI EM REVISTA e A HISTÓRIA DA COMPANHIA DE POLÍCIA MILITAR DE APODI
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SHOPPING POPULAR DE MOSSORÓHá 9 anos
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RN - Pesca potiguarHá 13 anos
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